O Perímetro de Intervenção Jardim Japão I, se localiza em área relativamente central na metrópole. Isolada por um triângulo viário – Marginal Tietê, Via Dutra, Fernão Dias – a área sofreu mutação em seus usos, sem revisão do desenho urbano original. Uma série de ocupações precárias se consolidou em áreas impróprias. Confinadas entre os grandes lotes e sobre cursos d`água, essas comunidades apresentam alta precariedade habitacional. Alguns conjuntos habitacionais apresentam os problemas inerentes a uma ocupação monofuncional e intersticial.
Dessa forma, propõe-se a criação de uma faixa de afastamento às vias expressas, com o uso de grandes equipamentos metropolitanos como barreira à área de uso misto a ser qualificada em seu miolo. A integração entre os diversos tecidos residenciais e de uso misto através da inserção de novos fluxos e pontos de convergência, além de alteração na hierarquia viária atual, deve se aliar à criação de espaços livres e equipamentos públicos, à integração entre as duas margens do Córrego Novo Mundo e à desobstrução dos assentamentos precários existentes.
Propõe-se a ocupação da área sujeita à incidência do Direito de Preempção com provisão habitacional em uso misto, como etapa inicial do adensamento e qualificação do perímetro, além da inserção de um sistema de áreas livres junto aos cursos d`água a serem recuperados, associados a equipamentos públicos e áreas de lazer.
B ARQUITETOS + ZEHBRA ARQUITETOS
Equipe:
Arq. Maira Rios
Arq. Felipe Noto
Arq. Paulo Emilio Buarque Ferreira
Arq. Jordana Zola
Arq. Mariana Alves de Souza
Arq. Guilherme Petrella
Colaboradores: Arq. Nicolau Peric de Freitas, Arq. Mirela Caetano, Arq. Fernando Boari, Arq. Daniele Queiroz e Gabriel Esteves (estagiário)